Vigilância Epidemiológica do Cabo alerta para riscos de doenças e presença de animais peçonhentos em tempos de chuva
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11/06/2025
Durante o período de chuvas, os riscos à saúde pública se intensificam com a proliferação de animais peçonhentos e o aumento dos casos de doenças zoonóticas, como a leptospirose. Esse foi o tema central da palestra ministrada por Érika Murayama, da Vigilância Epidemiológica, realizada na última quarta-feira (11/06) na Secretaria Municipal de Educação. Foi apresentado o conceito de “Saúde Única”, uma abordagem que propõe a integração entre saúde ambiental, humana e animal.
Tendo como proposta a urgência em cenários de vulnerabilidade em épocas de chuva. A abordagem se fortaleceu após a Covid-19, quando foi observado a questão de doenças infecciosas que possui vínculo zoonótico - Quando a transmissão ocorre de animais para seres humanos - foi ressaltado que messes de chuva ampliam ainda mais a exposição, já que o acúmulo de água favorece a disseminação de bactérias e aumenta o contato humano com vetores como ratos, baratas, escorpiões e aranhas, muitas vezes atraídos pelos descartes irregulares de lixo e pela de degradação ambiental.
De acordo com o levantamento, entre os acidentes envolvendo animais peçonhentos, o escorpião lidera o número de ocorrências, com 246 casos registrados, seguido por abelhas (14 casos), cobras (5 casos) e lacraia (1 caso). O município registrou um óbito em 2022 em decorrência de acidente com serpente, envolvendo um paciente do sexo masculino, de 59 anos, morador do bairro de Pontezinha.
Um dos principais pontos destacados durante a palestra foi a preocupação com a leptospirose, doença causada por bactérias do gênero Leptospira, encontradas na urina de roedores. Mesmo sem apresentar sintomas, os ratos atuam como hospedeiros permanentes, contaminando os ambientes por onde passam. O contato com água acumulada potencializa o risco de infecção, contribuindo para o aumento dos casos.
Entre os anos de 2021 e 2024, foram registrados casos de leptospirose no município, incluindo confirmação de óbito. As ocorrências estão distribuídas em diferentes bairros, atingindo principalmente pessoas na faixa etária dos 30 aos 60 anos, de ambos os sexos.
Durante o período de chuvas, os riscos à saúde pública se intensificam com a proliferação de animais peçonhentos e o aumento dos casos de doenças zoonóticas, como a leptospirose. Esse foi o tema central da palestra ministrada por Érika Murayama, da Vigilância Epidemiológica, realizada na última quarta-feira (11/06) na Secretaria Municipal de Educação. Foi apresentado o conceito de “Saúde Única”, uma abordagem que propõe a integração entre saúde ambiental, humana e animal.
Tendo como proposta a urgência em cenários de vulnerabilidade em épocas de chuva. A abordagem se fortaleceu após a Covid-19, quando foi observado a questão de doenças infecciosas que possui vínculo zoonótico - Quando a transmissão ocorre de animais para seres humanos - foi ressaltado que messes de chuva ampliam ainda mais a exposição, já que o acúmulo de água favorece a disseminação de bactérias e aumenta o contato humano com vetores como ratos, baratas, escorpiões e aranhas, muitas vezes atraídos pelos descartes irregulares de lixo e pela de degradação ambiental.
De acordo com o levantamento, entre os acidentes envolvendo animais peçonhentos, o escorpião lidera o número de ocorrências, com 246 casos registrados, seguido por abelhas (14 casos), cobras (5 casos) e lacraia (1 caso). O município registrou um óbito em 2022 em decorrência de acidente com serpente, envolvendo um paciente do sexo masculino, de 59 anos, morador do bairro de Pontezinha.
Um dos principais pontos destacados durante a palestra foi a preocupação com a leptospirose, doença causada por bactérias do gênero Leptospira, encontradas na urina de roedores. Mesmo sem apresentar sintomas, os ratos atuam como hospedeiros permanentes, contaminando os ambientes por onde passam. O contato com água acumulada potencializa o risco de infecção, contribuindo para o aumento dos casos.
Entre os anos de 2021 e 2024, foram registrados casos de leptospirose no município, incluindo confirmação de óbito. As ocorrências estão distribuídas em diferentes bairros, atingindo principalmente pessoas na faixa etária dos 30 aos 60 anos, de ambos os sexos.
Por Heloísa Oliveira